4 de setembro de 2011

A saga do roupeiro

Faz um tempo que não aparecemos por aqui... Mas certamente vocês vão compreender a situação. Desde semana passada estávamos envolvidos na minha mudança de apartamento (afinal, início de mestrado, os livros começaram a tomar um bom espaço e o quarto já não era suficiente). Mas agora está tudo resolvido, e nosso apartamento novo (onde moram eu e duas amigas) é super aconchegante.

Enfim, este post é para um móvel em especial: o roupeiro. Desde que decidi me mudar, comecei minha busca por um roupeiro que me agradasse. Pesquisei em sites, briques, lojas. Minha busca durou por 15 dias, e nada do escolhido aparecer. Mas afinal, o que tanto eu queria nesse roupeiro?

Bom, como designer de produto recém formada, e com convicções muito fortes sobre o que é design de qualidade (o que para mim envolve principalmente a questão ecológica) não queria me render aos roupeiros baratos e descartáveis feitos de aglomerado. Porque? Pois além de não em agradarem esteticamente, possuem arestas cortantes, espaços mal divididos, são fabricados para não durar e são donos de uma falta de personalidade incrível. Buscava um móvel durável, com história, nem que para isso eu precisasse gastar um pouco mais.

Por três dias, meu roupeiro foram caixas de papelão. Por  três dias, andei por horas seguidas entrando em todas as lojas que encontrava no caminho (e o Leonardo acompanhando tudo, de bom humor). E achei roupeiros maravilhosos... que ou eram muito grandes, ou muito pequenos, ou muito caros para a situação atual, ou então eram os seriados-sem-personalidade roupeiros de aglomerado com lâminas marfins ou brancas.

Mas os ideais em que acredito falaram mais alto, e depois de encontrar o roupeiro perfeito em um brique (não fosse o preço e uma restauração mal feita...) vi que meu caso tinha solução. Umas quadras a mais, e encontrei (para alegrar ainda mais meu sábado ensolarado) o mesmo roupeiro, com preço mais acessível e na sua cor original!

Ok, chega de falar. Aí está a foto do escolhido!


E a cara de faceira, limpando o roupeiro (que estava mofado, e muito sujo!). Lógico que tive ajuda do Leonardo :)


E aqui, uma visão de como está ficando o quarto... Aquela peça descascando do lado do roupeiro é uma sapateira, que vai passar por uma transformação logo logo. E a estante de caixotes também!


O que acharam do escolhido? Valeu a pena ter procurado?

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