11 de dezembro de 2011

Faz aí - Árvore de Natal

Está sem tempo de ir em lojas para procurar enfeites de Natal?
Quer alguma decoração diferente, sem gastar?
Tem algumas revistas em casa? Beleza, então esse post é para você!


Vamos mostrar como se faz uma pequena árvore de Natal reutilizando revistas, como esta aqui:

1. Abra uma revista velha na primeira página e dobre-a formando um triângulo, como na figura:

2. Faça uma nova dobra, no mesmo sentido:

3. Em seguida, dobre um pequeno triângulo na parte inferior para dentro da revista:

Ficará assim:

4. Repita o processo em todas as outras folhas da revista (segure firme com a outra mão as páginas que vão sendo dobradas).

5. Depois de dobrar todas as páginas, inclusive as capas, é só abrir:


6. Pronto! Agora é só usar a criatividade e enfeitar! A árvore de natal da Pimenta Bis ficou assim:


É rápido, simples e bonita. Fica legal também fazer várias e pendurá-las pela casa. Levamos em torno de 25min para fazer..

Está aí uma ótima opção de decoração para o Natal - que já está chegando!
Faz aí e mande uma foto para nós! (pimentabis@gmail.com)
A dica foi do Coletivo Verde ;) 

>>>> Atualizando!

Quem tem um blog sabe que não tem nada mais legal do que ver os leitores colocando a mão na massa, inspirados em algum post! Então imaginem nossa alegria quando vimos a árvore de Natal da talentosa Imaruí Lima, que faz maravilhas com papel!


E da Clariana M. Bordignon!
E você aí, já fez a sua? Tá esperando o que?

4 de dezembro de 2011

Sementes no papel

Esse ano, participei de um congresso (aqui em Porto Alegre), cujo tema era inovação. E fiquei surpresa ao ver toda a preocupação ecológica envolvida! Havia pouco papel impresso; a maioria era digital. A bolsa, onde estava o guia sobre o evento, era também utilizada como porta-crachá - possuía um bolso frontal, transparente. E o crachá, então, era de papel semente!

Peraí, o que? Papel semente?


É! Tá vendo o que tá escrito no crachá, no lado direito? "Este crachá é feito de papel semente. Após o uso, plante-o em terra fértil e dele nascerão flores". Mas.. como? Foi então que fui pesquisar, e descobri como ele é feito: sementes de diversas plantas (erva-doce, camomila, agrião, rúcula, manjericão, boca de leão, cravinho da índia...) são adicionadas à massa do papel artesanal e reciclado. Se esse papel encontra terra fértil, ele se decompõe e germina! A condição para a semente brotar neste papel é que ela tem que ser pequena e resistente - por isso, a preferência pelas plantas citadas ali em cima.

A empresa Papel Semente, do Rio de Janeiro (uma das primeiras a trabalhar como este material) ensina como deve ser feito o plantio:


E lá fui eu plantar meu crachá! Seguindo os passos, piquei o papel e o molhei:


Depois, coloquei em um um vasinho improvisado, com uma camada fina de terra por cima:


Então, os "vasinhos" foram parar no meu cantinho das plantas, junto com minhas suculentas. Agora é só esperar cerca de 15 dias (regando diariamente e cuidando com muito carinho) para ver as primeiras plantinhas nascendo!



Com este papel, podem ser feitos cartões, convites, envelopes, marcadores de página... Além de poético - ver brotar a "vida" de um simples papel - este produto pode evitar o acúmulo de papéis que, após algum tempo, tornam-se inúteis. Bom mesmo seria se todo papel jogado por aí virasse uma linda planta!

17 de novembro de 2011

As embalagens perfeitas

Em que momento algum ser racional pensou que seria interessante embalar bananas em sacos plásticos? Ou ainda, colocar uma bandeja de isopor embaixo do cacho? Ou pior, embalar bananas individualmente (é sério, isso existe!).

Foi então que Timofey Yuriev, indignado com esse desperdício (assim como várias pessoas) criou uma campanha para o WWF, onde ele enfatiza a perfeição das "embalagens naturais". Afinal, a mãe natureza é realmente muito sábia. Não satisfeita em dar-nos alimento, também os embala de forma que fiquem protegidos. Pensem nas laranjas, nas nozes, nas melancias! Porque criar um segundo envoltório, se o primeiro já é suficiente (e perfeito)? Mesmo assim, muitos ainda me olham torto no mercado quando vou pesar meu cacho de bananas sem estarem devidamente ensacadas...




Chega de chegar em casa, desembalar as frutas e jogar o saquinho no lixo! Encare o moço da balança e diga: não precisa ensacar! Depois, é só colocar as compras na sua ecobag e ir pra casa com menos lixo.

E aí, o que acharam da campanha?

12 de novembro de 2011

Módulo multifuncional Mobina

Já se passaram quatro meses de Pimenta Bis no ar... E faz pouco tempo que percebemos que ainda não tínhamos postado nada sobre a Mobina! Então, vamos lá.

Meu trabalho de conclusão (no curso de Desenho Industrial - Projeto de Produto da Universidade Federal de Santa Maria), apresentado em dezembro de 2010 e sob a orientação da profª. Drª. Fabiane Vieira Romano baseou-se no desenvolvimento de produtos a partir de resíduos industriais. O resíduo escolhido, proveniente de uma malharia, foi a bobina de papelão.


Assim, depois de todas as etapas de um projeto de produto, nasceu a Mobina, um módulo multifuncional que pode ser usado como estante, mesa lateral, banqueta e caixa. Seu nome é a junção de "módulo" e "móvel" com "bobina", o principal material.











Foi muito gratificante poder mostrar que um produto pode surgir a partir de algo que já existe. A reutilização é o foco do trabalho de vários designers, mas nem sempre é reconhecida como deve. A possibilidade de oferecer uma "segunda vida" para algo que iria para o lixo nos faz pensar sobre o descarte excessivo de objetos e de que maneiras isso pode ser mudado - e a Pimenta Bis está aí para isso!

O mais engraçado é que a Mobina já foi tema de vários posts (inclusive gringos!) e demorou pra aparecer aqui no blog! Quer conhecer alguns blogs que falaram dela? Coletivo Verde (aliás, post muito bem escrito pela Luana Godoi, que fez até uma entrevista comigo!), Ligia Fascioni (primeira a divulgar!), HomeTone, The Blog on the Bookshelf, Kompjuter Biblioteka e o Hebdoblog.

Mas além de falar sobre a Mobina, este post quer seu voto! Ela está concorrendo ao Prêmio Greenbest 2012, um concurso nacional de consumo e iniciativas com foco no meio ambiente. O objetivo da premiação é ressaltar as melhores iniciativas, profissionais, produtos e projetos, para assim criar exemplos capazes de guiar o mercado da sustentabilidade.

 O Greenbest é o maior prêmio de sustentabilidade do Brasil, e o primeiro em permitir o voto popular. O TOP 10 sai no dia 13 de março, e os vencedores serão divulgados no dia 15 de maio. Vota em mim lá, vai! (É só clicar no selo abaixo que você vai direto para o link da votação).



 Obs: para votar, é necessário escolher 3 opções entre os concorrentes, e fazer o cadastrou ou entrar com a conta do Facebook. É bem fácil :)

3 de novembro de 2011

Chave monstra

Ontem, no caminho para o mercado, não pude deixar de notar a quantidade de chaves jogadas fora em uma esquina. Eram muitas, muitas chaves! Aí fiquei pensando... a gente muda de apartamento (que geralmente tem umas 4,5 chaves) e elas vão pra onde? Fora - ou ficam esquecidas em algumas gavetas. Eu mesma tenho algumas chaves guardadas, que nem sei o que abrem.

E.. será? Será que esse é o destino delas? Não, não pode ser. Tem que ter alguma coisa mais legal e útil que elas possam virar. Então, eis que vejo as "chaves monstras" do designer Joseph Riel!


Com um simples recorte em forma de J no "corpo" da chave, Riel criou o que ele batizou de Remade: um abridor de garrafas muito estiloso! Para deixar ainda mais legal, as embalagens são desenhadas a mão e transformam as chaves reutilizadas em criaturas muito divertidas e com personalidade única!




Mais detalhes você pode conferir aqui: http://www.josephriehl.com/

* Nota mental: de agora em diante, lembrar de guardar as chaves velhas e fazer um abridor!

1 de novembro de 2011

Banquinhos gravitacionais

O designer Jólan Van Der Wiel  criou um sistema inusitado para produzir a série Gravity Stool. Estes banquinhos, um diferente do outro, surgiram como seu projeto de graduação.


Os banquinhos são feitos de uma resina combinada com material magnético e tomam forma através de uma máquina que funciona somente com a manipulação dos fenômenos da gravidade e campos magnéticos.



O resultado é surpreendente, proporciona exclusividade e personalidade a cada peça - com um visual radical! O grande lance é a maneira alternativa de produção, explorando algumas das principais forças da natureza sem prejudicá-la.


Esse projeto, assim como o Idea of a Tree (quem não viu clica aí!), fomentam a renovação do modo de produção dos objetos. Viabiliza-se a materialização de novos produtos que satisfazem antigas necessidades de maneira racional e atual, além de propôr novas expectativas para a cultura material. Apimentou?

Veja também esse video em que Jólan explica melhor sobre o projeto Gravity Tool: http://vimeo.com/29981538





24 de outubro de 2011

A beleza dos brinquedos simples


Vou falar: nunca gostei de brinquedos eletrônicos. E agora, que tenho um afilhado coisa mais querida, estou reforçando esse pensamento. Sinceramente, qual a graça de “brincar” com uma coisa que fica se mexendo sozinha, acendendo luzes, fazendo barulhos escandalosos, enquanto a criança fica ali, estática, só olhando aquele festival acontecendo na sua frente? Um brinquedo com o qual a criança nem interage? Não, obrigada.

Por isso, sempre que vou comprar algum presente pra ele, procuro brinquedos mais simples (talvez por remeterem à minha infância... nostalgia) e que tenham algum sentido mais concreto, que ensinem algo. Mas vou falar, não é muito fácil! A profusão de brinquedos eletrônicos baratos – e de qualidade duvidosa – é enorme, e acaba por seduzir o consumidor (as crianças, e os pais).

É um lindo!


  
Até que hoje deparei-me com a empresa alemã Rasselfisch, especializada em brinquedos e acessórios para crianças. Fiquei encantada com a diversidade e a simplicidade dos produtos! Eles comentam: “Há tantas lojas de produtos para crianças, mas nenhuma tem aquilo que estamos procurando. Nossa filosofia é de que é importante que as crianças sejam cercadas por produtos belos e de alta qualidade”. Além disso, há um lado social. A empresa possui alguns projetos especiais, que são produzidos por artesãos e famílias carentes.

Dentre tantos produtos lindos, vou dar destaque aos feitos de papelão. Afinal, já que dificilmente os brinquedos duram vários anos, que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente. Desde cabaninhas, até berços, os produtos se destacam pelo design, bom acabamento e preço acessível. Além disso, são desmontáveis e podem ser personalizados pela criança – ou pelos pais que queiram liberar sua veia artística!




 





Além desses, há um outro produto da Rasselfisch que fez muito sucesso: o i-Wood, um notebook feito de madeira compensada, que na verdade é uma lousa portátil para a criançada desenhar onde quiser! Para ter uma ideia do valor, o i-Wood custa cerca de R$ 80,00.


 Gostaram tanto quanto eu? No site tem muito mais! http://www.rasselfisch.de/home.html